quarta-feira, 30 de julho de 2008

Entrevistando Leela

Foto: Leela

Leela, a banda carioca formada por: Bianca Jhordão (voz e guitarra), Rodrigo Brandão (guitarra), Pedro Ronzoni (bateria) e Tchago Kochenborger (baixo) que está no ponto do eixo de uma movimentação independente de bandas no Brasil. O Leela percebeu que ficar em casa era cômodo, mas o incômodo de ir para uma cidade amalucada e acelerada poderia gerar muito mais frutos; e lá se foram eles para São Paulo. Há cerca de um ano e sete meses morando em São Paulo, a banda toca com freqüência em casas de rock mais under da cidade e, além disso, o Leela divulga seu segundo CD intitulado de “Pequenas Caixas” e o “Troço” (nome dado ao clipe da música “Pequenas Caixas”) de forma independente, a própria banda está naquela correria do dia-a-dia agitando shows e bons frutos para a banda. A banda Leela é uma banda que faz pop rock e pesado ao mesmo tempo. “Além disso, possui um guitarrista que faz misérias em seu instrumento, que possui um baixista que toca com segurança, um baterista que toca horrores e que possui uma vocalista que além de linda canta e encanta com sua performance e carisma”. Bianca Jhordão a loira simpática, com sua voz macia e sedutora que comanda o microfone desse quarteto. Os shows do Leela estão cada vez melhor, mesmo quem não tem oportunidade de vê-los ao vivo e a cores a internet nos possibilita através do Youtube, MySpace, entre outros. Conversar com esses queridos é sempre um prazer e principalmente que sou um fãzaço dessa banda que admiro, acho hiper profissional e fiel ao seu trabalho. Como toda banda tem tido a internet como ferramenta perfeita para divulgar o trabalho da banda, o Leela não deixou isso de lado e estão sempre atualizados nesse meio virtual no intuito de dar e receber o melhor. Entrevistei o casal poeta da banda: A vocalista e guitarrista Bianca Jhordão e o super guitarhero Rodrigo Brandão e eles falam um pouco sobre a fase mais independente do Leela, a cena musical atual, os projetos do Leela no decorrer desse ano e muito mais....



Foto: Dani Buarque

Luan / Underpendente: O Leela está em uma fase bem under, fazendo vários shows em
casas de rock de pequeno porte em São Paulo. O que tem mudado para o Leela depois de entrar nessa fase mais independente?
Bianca: Ainda somos artistas da Arsenal/Universal, o que mudou foi que o Rick Bonadio não é mais o nosso empresário, e nós mesmos que estamos correndo atrás das agitações e, recentemente, estamos trabalhando com uma agência menor, a Nikolay Produções, mas que dá uma atenção maior e estamos curtindo essa nova fase de estar mais próximos da correria do dia-a-dia.

Rodrigo: Estar mais independente significa ter muito mais trabalho em relação à parte de produção e divulgação do trabalho. Mas é bacana retomar a sensação de ter contribuído inteiramente para o sucesso do trabalho. Acho que as conquistas são mais valorizadas por todos nós.

Luan / Underpendente: O Leela é uma banda que se preocupa não apenas com a música, mas também com a "imagem do som". Na visão da banda, a música não basta para explicar o conceito do grupo?
Bianca: A gente gosta de estar bem vestido, acho que o palco é um lugar sagrado e nos apresentar para as pessoas é muito bacana. Também curto moda e sempre tentamos pensar em algum estilo para ficar bacana. Mas não é uma coisa que a gente fica falando toda hora, cada um tem seu estilo e leva isso pro palco também.

Rodrigo: O visual sempre foi uma força muito significativa no rock. Mas tenho certa dificuldade em focar nisso, sou muito focado na música e em todos seus detalhes. Tenho aprendido bastante em lidar com o visual com todas as experiências. Também curto a relação sensorial audio-visual e acho fundamental.

Luan / Underpendente: Na maioria das vezes, seguir com o trabalho mais independente o artista tem o livre arbitro para questionar sobre seu trabalho sua carreira. O caso do Leela
ter mudado de gravadora, teve alguma coisa a ver com esse lado?
Bianca: Sempre tivemos liberdade de fazer o som que gostamos a mudança da EMI para a Universal não teve nenhuma influência no som de Pequenas Caixas, o que aconteceu foi que tivemos um tempo maior para compor e tocar, já que durante o processo de troca de gravadora ficamos “congelados” por quase 1 ano.

Luan / Underpendente: Vocês têm uma bagagem muito bacana de influências musicais. Atualmente a banda se inspira no som de alguma outra banda para fazer os shows do Leela?
Bianca: Adoro PJ Harvey, Radiohead, Bloc Party, Portishead e muitos outros que são influências não só músicos como cinema, artes plásticas, livros, etc.

Rodrigo: Adoro assistir apresentações do Radiohead. A excelência deles como artistas me inspiram a sempre tentar me superar.


Luan / Underpendente: Em meados de março para abril, o Leela lançou o clipe da música ‘Pequenas Caixas’, que recebeu o nome de “Troço” e ele tem uma história e conseqüência super bacana. Quem teve a idéia de criar esse lance com o clipe? Falem mais sobre ele?
Bianca: O troço surgiu da gente com pessoal da Santa Clara, uma agência de idéias que procuramos para lançar a nova música. O troço todo foi e está sendo super legal, fazer as reuniões para inventar as promoções e ações foi super divertidas e fazer parte têm sido uma experiência única.

Rodrigo: As projeções que promovemos pela cidade são experiências muito bacanas. Poder observar as reações das pessoas com tudo isso tem sido empolgante.

Luan / Underpendente: Além da novidade do clipe, tem também a Turnê do Troço. Contem mais sobre essa novidade do novo show do Leela?
Bianca: A turnê do troço tem rolado por enquanto em SP, mas em breve iremos começar a viajar. Em outubro estamos planejando uma extensa turnê pelo norte, nordeste e sul.

Rodrigo: Procuramos criar um novo conceito de show que traga para a apresentação da banda a interatividade que buscamos com o troço. Levamos um fliperama com o game do clipe e do site e usamos projeções criadas pelo diretor do clipe, Fellipe Vellas, além de projetarmos o jogo e fazermos um som sobre a performance do participante da platéia que esteja sendo desafiado a vencê-lo. Também pretendemos esconder caixas com segredos para serem desvendados no local do show.

Luan / Underpendente: Por enquanto a banda batalha pela divulgação do CD “Pequenas Caixas” e pelo “Troço”. Além disso, já dar pra falar e pensar no 3° disco do Leela?
Bianca: Sim, já estamos pensando no próximo disco e já rascunhando algumas canções.

Rodrigo: Queremos fazer um novo álbum esse ano, mas ainda não tivemos tempo para trabalhar nele.

Luan / Underpendente: O que vocês pensam a respeito do trabalho lançado de forma física e
do virtual? Hoje temos opções muito boas de sites e selo independente como o Trama virtual, Mondo 77 entre outros... Qual o conceito de vocês sobre isso?
Bianca: A tendência é que a forma física perca a importância e o digital domine (acho que já dominou).

Rodrigo: Acho que trabalhar com música tem sido muito difícil sob o ponto de vista financeiro atualmente. Por outro lado, as possibilidades de divulgação digital da música
são um grande estímulo para selos e artista independentes. Acho genial esse processo, revolucionário, e não só na música, mas em diversas áreas como imprensa, cinema, games, ciências, comércio. Sem dúvidas, a Internet está transformando a sociedade humana.

Luan / Underpendente: Como vocês utilizam a internet para divulgar o trabalho da banda de forma independente?
Bianca: A gente tenta manter atualizado: o site, fotolog, responder fãs pelo Orkut, email, e agora com o troço tem muitos vídeos exclusivos da banda para a galera curtir!

Rodrigo: O troço foi a grande iniciativa que fizemos em termos de divulgação em Internet. E vejo isso como um pioneirismo, já que promovemos ações inéditas para divulgar nossa música e acho que conseguimos obter algum sucesso com isso.

Luan / Underpendente: E qual o veiculo da internet que mais tem ajudado o trabalho do Leela?
Bianca: Acho que o Youtube, fotolog, myspace e também o nosso site oficial.

Rodrigo: O Youtube por trazer o áudio e vídeo do que fazemos e por estar tão acessível a todos. Ali podemos encontrar muito do que produzimos em termos de música e performances.

Luan / Underpendente: Na opinião de vocês, o que é mais importante para uma banda: Talento ou contatos?
Bianca: Muito dos dois, mas não adianta ter contatos se não tem talento. O talento e a força de vontade são fundamentais.

Rodrigo: Contatos você até consegue com força de vontade.

Luan / Underpendente: Como fã do Leela, falo por mim e por várias pessoas que curte o som da banda, que o Leela é uma banda super profissional em todos os sentidos, principalmente quando falam de instrumentos, devido ao curioso ‘Theremin’, e as divertidas’ Maracas’ que dar mais uma apimentada na performance da Bianca no palco. Existe alguma banda na qual vocês acham parecidos com o trabalho do Leela nesse ponto de vista?
Bianca: Led Zeppelin e Pixies também usaram o theremin e a PJ Harvey, maracas. Agora estamos com um tecladinho para também começar a usar nas novas músicas. Adoramos pode usar outros instrumentos para dar uma cor e uma textura diferente para nosso som.

Luan / Underpendente: Quais bandas do cenário independente brasileiro vocês mais curte?
Bianca: Tenho escutado Seychelles, Motores, entre muitas outras.

Rodrigo: o novo disco do Ludov é ótimo, Seychelles é legalzão, Astronautas, River Raid, Montage, Autoramas. É o que tenho mais escutado no momento.


Luan / Underpendente: Existem outros projetos para a banda lançar no decorrer de 2008?
Bianca: Estamos nos reunindo para planejar o próximo clipe.

Rodrigo: E pensando em novas formas de divulgá-lo também.

Luan / Underpendente: Obrigado pela entrevista Bianca e Rodrigo! Que mensagem vocês deixam para os fãns do Leela no Nordeste?
Bianca: Adoramos toda a galera do Nordeste, aí é muito bom e estamos morrendo de saudades daí. Espero que a gente se encontre em breve, um beijão!

Rodrigo: Eu amo tocar aí e estou com muitas saudades. O Nordeste é muito especial na história das nossas vidas musicais.

Show do Leela no Festival "Rock Feminino" afiliado à Abrafin

Links do Leela:

MySpace: http://www.myspace.com/bandaleela
Site Oficial: http://www.leela.com.br/
http://www.pequenascaixas.com.br/
Veja o Troço: http://www.praquemaisumclipe.com.br/
Fotolog Oficial: http://www.fotolog.com/_leela

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Projeto Álbum Virtual da Trama lança disco do CSS

Artistas lançam CD e disponibilizam para download gratuito no site da Trama antes mesmo de ser lançado de forma física. E passam a fazer parte do projeto Álbum Virtual da Trama que acaba de lançar o segundo albúm do “Cansei de Ser Sexy”

A degradação da indústria fonográfica, a extinção do conceito do CD como produto definitivo e os novos formatos de mídia são temas recorrentes quando o assunto é música. Visando dinamizar as tendências desse novo cenário e beneficiar o artista e o público, a Trama lançou o projeto Álbum Virtual.
Nele, o disco é disponibilizado por inteiro gratuitamente, num único arquivo zipado. Além disso, o encarte pode ser baixado junto. O artista recebe uma quantia do patrocinador e o público não paga nada pelo produto completo. Cada artista ainda tem uma página personalizada com letras e extras.
A primeira banda a ter sua obra lançada neste formato foi o Dance of Days, símbolo do emocore nacional. O álbum A Dança das Estações saiu em parceria com a Extreme Days e obteve quase três mil downloads.
Na seqüência, agora sem parcerias, veio o álbum Danç-êh-sá ao vivo, do lendário Tom Zé. Neste álbum, o baiano, vanguardista desde o berço do tropicalismo, não se utilizou de palavras nas músicas, apenas sílabas percussivas e onomatopéias. Em poucas semanas, com o auxílio de uma forte exposição na mídia, foi atingida a marca de seis mil álbuns baixados.
Logo, mais um grupo passa a fazer parte da história do Álbum Virtual. O Macaco Bong, power trio de Cuiabá, destacou-se no circuito de festivais independentes e se firmou como um dos principais nomes da nova safra de grupos instrumentais. Força, sensibilidade e intuição andam junto num math rock surpreendente, que não tem medo de passar nem pelo rock de arena nem pelo jazz. Artista Igual Pedreiro é o primeiro álbum do Macaco Bong e busca mostrar a sonoridade que o trio tem ao vivo.

Agora é a vez do CSS, ou Cansei de Ser Sexy, quem estréia no projeto Álbum Virtual. O quinteto acaba de lançar seu aguardado segundo álbum, Donkey. A banda brasileira que deu certo e virou febre no mundo todo com o primeiro álbum, lançado pela Trama em 2005, agora está de volta: mais rock do que eletro e mais produzido do que lo-fi. Lovefoxxx e companhia estão de volta. A banda está de volta com gás total com esse novo disco. Primeiramente eles divulgaram no seu site oficial a música de trabalho a “Ratisdead” que já é clipe e está nas paradas da MTV brasileira. Os cansei não cançaram de forma alguma, a banda já está se preparando para iniciar a turnê mudial é claro! E concerteza farão shows no nosso Brazil e já é nosso.

Tom Zé lança pela Trama o CD "Danç-êh-sá ao vivo"


O trio instrumental Macaco Bong lança pela Trama o albúm "Artista Igual Pedreiro"


CSS lança o albúm "Donkey"

Para fazer o download acesse: http://albumvirtual.trama.uol.com.br

quarta-feira, 23 de julho de 2008

O Poder Metal in Blues da Madame Saatan

Foto: Rafael Kent

Nascida há quase cinco anos em Belém/PA, e atualmente residindo em São Paulo. Madame Saatan, a banda paraense que mistura metal com influências regionais, blues, mpb, entre outros já está num circulo de movimentação independente de São Paulo e também coleciona shows em festivais de música independente. A banda já é atração certa em dois festivais afiliados a Abrafim são eles: o Porão do Rock (DF) e a Feira da Música (CE). A porradaria e o carisma da Madame Saatan por onde passa tem conquistado os mais diferentes públicos. Pra quem não sabe a banda está divulgando o primeiro álbum da banda auto-intitulado que tem grandes sucessos como: Devorados, Cine Trash, Molotov, Messalina Blues, essas são algumas das que aprimoram a boa qualidade da banda. É um prazer sempre publicar algo da banda aqui, tanto que a primeira entrevista que publiquei no Underpendente quando lancei o Blog foi com a Madame e para repetir a dose eu resolvi entrevistar novamente a loira simpática Sammliz que sempre tem boa nova a nos contar...


Foto: Renato Reis

Luan / Underpendente: Como vêm sendo a evolução da banda desde o seu nascimento?
Sammliz: Devagar e sempre.:)

Luan / Underpendente: A Madame Saatan tem sido muito bem recebida pela crítica especializada, com as melhores cotações de veículos como: Rolling Stone Brasil, MTV, Jornal O Globo, Folha de São Paulo, entre outros. Vocês esperavam que a carreira da banda fosse tomar essas proporções?
Sammliz: Temos recebido boas críticas o que é ótimo e empolgante. Mas acho que ainda é meio cedo pra falar de proporções já que agora que começamos a circular e divulgar o nosso primeiro CD. Vamos deixar rolar o tempo, mas tenha certeza que estamos trabalhando bastante.

Luan / Underpendente: Vocês optaram por sair de Belém para morar em São Paulo. Qual é a diferença principal, que mais grita aos olhos de vocês, entre as duas cidades? E como vem sendo a adaptação da banda em Sampa City?
Sammliz: A adaptação foi tranqüila, somos pessoas maleáveis e nos ajustamos muito bem a nova cidade. O que mais grita aos nossos olhos não é a correria e o trânsito louco daqui, afinal Belém sofre com as mesmas chagas já que é uma grande cidade. Sentimos falta é da proximidade com a natureza mesmo. De poder tomar uma cerveja olhando pro rio e principalmente do calor das pessoas. Mesmo assim temos tido a sorte de encontrar pessoas maravilhosas aqui que tem suprido nossas necessidades de uma boa amizade.

Luan / Underpendente: A Madame Saatan, já é atração confirmada no Festival Porão do Rock em Brasília e na Feira da Música aqui em Fortaleza. Qual a importância dos festivais para a banda? Como vocês avaliam o cenário atual deste tipo de evento?
Sammliz: É sempre uma injeção de ãnimo extra participar de eventos grandes como esses e é a nossa chance de conhecermos mais bandas e pessoas, além de reencontrar velhos conhecidos.

Luan / Underpendente: Sam, qual o subgênero do Rock você diria que está realmente no underground de hoje em dia?
Sammliz: O thrash e o black metal nacional.

Luan / Underpendente: Vocês já devem está entrosado com novas composições da banda, né!?
O que o público pode esperar do próximo álbum da Madame Saatan?
Sammliz: haha... Não faço a mínima idéia já que nem nós sabemos como ele vai ficar. Ainda é muito cedo pra falarmos a respeito do próximo disco.

Luan / Underpendente: Sobre o show da Feira da Música em Fortaleza. O que podemos aguardar?
Sammliz: Muita fúria e alegria!

Luan / Underpendente: Um super obrigado pela entrevista Sam! Que recado você deixa para os visitantes do Underpendente?
Sammliz: Agradeço as pessoas que aqui passam , lêem, comentam e ainda visitam os nossos sites. Baixem nossas músicas, conheçam mais bandas, vão á shows e montem suas bandas se forem loucos o bastante.:)

+ Info sobre a banda: http://www.madamesaatan.com/




segunda-feira, 21 de julho de 2008

O Circuito de Festivais em Agosto



O circuito de festivais continua bem movimentado, estamos na contagem regressiva para dois grandes festivais independentes. São eles: Calango (MT) e Porão do Rock (DF) que esse ano vai para sua 11ª edição. O Porão do Rock acontece nos dias 1 e 2 de agosto em Brasília no estacionamento do Estádio Mané Garrincha reunindo um total de 40 bandas. Vale lembrar que O Porão do Rock terá o seu lado solidário também, pois além do ingresso o público do evento deverá levar alimentos não-perecíveis. Os alimentos serão entregues na hora e no local do festival juntamente com o ingresso. Todos os alimentos serão repassados ao programa Mesa Brasil, do SESC, dentro da campanha Rock contra a Fome, desenvolvida pela ONG Porão do Rock desde 2003. Confira o line up de quem vai tocar no Porão do Rock:

Sexta-feira (1/8)
Palco Principal
Suicidal Tendências (EUA), Almah (SP), D.F.C. (DF), Lesto! (DF), Macakongs 2099 (DF), Madame Saatan (PA), Matanza (RJ), MQN (GO), Mukeka Di Rato (ES), Nitrominds (SP), Sayowa (SP), Vougan (DF).
Palco Pílulas
Astros (SP), Black Drawing Chalks (GO), Device (DF), Elffus (DF), Kill Karma (Espanha), Maldita (RJ), Moretools (DF), Podrera (DF), Rafael Cury & the Booze Bros. (DF).

Sábado (2/8)
Palco Principal
Muse (Inglaterra), Autoramas (RJ), Canastra (RJ), Lucy and the Popsonics (DF), Mundo Livre S/A (PE), Papier Tigre (França), Pitty (BA), SickCity (Alemanha), Sapatos Bicolores (DF), Supergalo (DF), The Tandooris (Argentina), Vai Tomaz no Acaju (DF).
Palco Pílulas
Amp (PE), Janicedoll (DF), Nancy (DF), O Círculo (BA), Orgânica (SP), Super Stereo Surf (DF), Tom Bloch (RS)The Pro, Gilbertos Come Bacon.


E não podemos esquecer do festival cuiabano Calango que acontece anualmente em Cuiabá, que esse ano ocorre entre 5 e10 de agosto.E também têm uma programação muito bacana tendo bandas muito boas, algumas muito bem citadas pela crítica de música independente como: Vanguart (MT), Cascadura (BA), Garage Fuzz (SP), Filomedusa (AC), Fóssil (CE), entre outras. Para quem quiser ficar antenado na programação do Festival Calango, entrem no site do evento: http://www.festivalcalango.com.br/ e em breve coloco a programação da Feira da Música que acontece no final de agosto em Fortaleza (CE).

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Ícone Glam do Underground

Foto: Beca Figueiredo

Madame Mim , a cantora que em seu segundo CD intitulado "Electric Kool-Aid", traz uma mistura punk de electro com rock latino, uma pitada de cumbia eletrônica e mais uma série de novidades para as pistas de dança. Ela que é uma explosão na cena do underground de São Paulo e também fora do Brasil com suas devastações por onde passa. Madame Mim participou de diversas festas como DJ durante a composição do segundo disco. Isso permitiu um amadurecimento no universo das pistas de dança e seu set de novidades latinas chamou a atenção das pessoas para seu trabalho como artista e também ajudou a definir o novo formato de seu show atual que consiste em apenas duas pessoas no palco. Madame Mim canta, solta efeitos na voz e toca guitarra e seu convidado, o Superputo, toca teclado e solta as bases com interferências eletrônicas ao vivo, fazendo cada apresentação única e orgânica. Com um EP para ser lançado na Europa e vários shows marcado pelo Brasil, Madame Mim inclusive já é atração confirmada no Festival Mada 2008 que acontece anualmente em Natal (RN). Confiram à entrevista que fiz com ela:



Foto: Beca Figueiredo

Luan / Underpendente: Como surgiu o projeto Mim?
Madame Mim: Eu vinha de uma banda punk e quando a terminou fiquei colocando umas musicas novas no computador e montando o que viria a ser meu novo projeto sozinha. Desse processo solitário surgiu o nome mim e depois como o som mudou bastante passou a ser Madame Mim.

Luan / Underpendente: A Madame Mim já é bem reconhecida na cena independente do Brasil e principalmente pelos seus dotes performáticos bastante energéticos. Como você descreveria sua performance no palco?
Madame Mim: Acho que é uma junção das coisas que já fiz como: teatro, dança, circo. Dai joguei tudo no liquidificador e saiu isso. Eu descreveria como uma diversão pra mim.

Luan / Underpendente: As músicas do seu primeiro CD “Eu Mim Meu” é bem diferente do seu segundo que tem o nome de “Electric kool aid”. Porque aconteceu a mudança de estilo das músicas da Madame Mim?
Madame Mim: O primeiro CD é outro projeto, só o mim. Por isso também mudei o nome pra Madame Mim. Foi um processo natural e devagar. Eu vinha do punk, depois fui pro rock, um pouco de eletrônico e acabou no electropop.

Luan / Underpendente: Por quem são compostas as músicas da Madame Mim? Existe algum tipo de inspiração para serem compostas?
Madame Mim: A maioria são compostas por Madame Mim e Superputo, que é o produtor do ultimo CD. Outras são em parceria com um produtor que mora em Londres chamado Vig e outras com o Cello Zero.

Luan / Underpendente: Sua carreira tem sido muito bem recebida pela crítica especializada, com as melhores cotações de veículos. Em sua opinião o que mais lhe ajuda para ganhar esse reconhecimento?
Madame Mim: Não sei. Acho que é um mix de varias coisas. Trabalhar muito, pensar também no visual, estilo, musicas legais.

Luan / Underpendente: As músicas e clipes da Madame Mim são figurinha carimbada na internet. Hospedada no Trama Virtual, Myspace e Youtube. Além desses veículos muito importantes na carreira de um artista independente, qual outro você utiliza para divulgar
seu trabalho de forma independente?
Madame Mim: Esses mesmos! Além do Twiter, Orkut e Facebook.

Luan / Underpendente: Além de DJ o que é o Superputo no projeto Mim?
Madame Mim: Ele é o produtor do CD "Electric Kool-Aid"

Luan / Underpendente: Você atualmente está apresentando o programa “Bafon de Limon” e
o “Quinta Categoria” na MTV. Como está sendo a experiência de apresentadora?
Madame Mim: Estou adorando a experiência como apresentadora. É muito divertido e os programas que faço são muito especiais e a minha cara. Adoro!

Luan / Underpendente: Como foi a gravação do Clipe da música “Helado de Limon”?
Madame Mim: Foi o clipe mais divertido de toda minha vida. Fizemos em dois dias. Muito alto astral e só risada sem parar. Amei!
Assista: http://www.youtube.com/watch?v=_C4Z-yr-Hio

Luan / Underpendente: No começo de tudo você fez parte de uma banda punk de meninas que ficou marcada no underground carioca dos anos 90, o Polux. Na época o grupo fez mais de 250 shows, participou de diversos eventos e festivais como o Abril pro Rock, Humaitá Pra Peixe, Motim, Planet Fashion, Festa do Zine 02 Neurônio e chegou a abrir o show da banda alemã de digital hardcore "Atari Teenage Riot". E hoje, segue com seu flerte com a música eletrônica. Como você assimila a cena musical independente de hoje?
Madame Mim: Acho que a cena musical independente hoje é bem mais variada do que a de antigamente. Hoje temos o electro que veio com tudo e tomou a cena junto ao punk e outros estilos.

Luan / Underpendente: O que a Mariana Eva está escutando atualmente?
Madame Mim: Maria Daniela y su Sonido Lasser (México), Que Out (Argentina), Dirty Princess, La Prohibida (Espanha), jeff buckley, sondre lerche, justice, yelle (franca).

Luan / Underpendente: Das bandas do cenário independente brasileiro. Quais as que você mais curte e se identifica com o som?
Madame Mim: Montage, nrk, mono4, boss in drama.

Luan / Underpendente: Quais são os projetos para a Madame Mim no decorrer desse ano?
Madame Mim: Vou lançar um EP na Europa e tenho shows agendados por todo o Brasil.

Luan / Underpendente: Pra terminar deixe uma mensagem para o público do Nordeste?
Madame Mim: Sejam alegres, vocês moram em um lugar incrível ! Ah, e podem me add no orkut e myspace ;-)


Show da Madame Mim em Fortaleza na Feira da Música de 2007

Links da Madame Mim:

Site: http://www.mim.com.br/
Fotolog: http://www.fotolog.com/projetomim
Trama Virtual: http://www.tramavirtual.com.br/madame_mim
MySpace: http://www.myspace.com/mimadame


segunda-feira, 14 de julho de 2008

Macaco Bong toca em Fortaleza



Neste próximo dia 26 de julho, sábado, o Macaco Bong, de Cuiabá (MT), se apresenta em mais uma edição comemorativa dos 5 anos do projeto Noise 3D em Fortaleza. O show acontecerá no Music Box. O Macaco é hoje um dos melhores nomes da nova música nacional. Aqui, eles divulgam “Artista Igual Pedreiro”, 1° álbum oficial do grupoAs comemorações pelos 5 anos do projeto Noise 3D continuam no próximo dia 26 de julho, sábado, no Music Box (Centro Dragão do Mar, Fortaleza). O Macaco Bong (MT) apresenta um dos shows mais enérgicos da atual cena independente brasileira, que já ganhou fortes elogios do público e da mídia especializada – prova disso é a aposta da revista Bravo na banda em 2008.O show no projeto Noise 3D é o último de uma breve turnê da banda pelo Ceará, que antes passa pelo Projeto Pôr do Som (24/7), em Sobral, e pelo III Festival BNB de Música Instrumental (25/7), em Fortaleza.ServiçoMacaco Bong (Edição Comemorativa de 5 anos do Projeto Noise 3D) – Sábado, 26 de Julho, às 23h, no Music Box (Rua José Avelino, 387, Centro Dragão do Mar – Praia de Iracema), com show da banda cuiabana e discotecagem dos DJ´s Dado e Danny Husk. Entrada: R$ 10,00 (com direito a R$ 5,00 de consumação até meia noite). É proibida a entrada de menores de 18 anos. Informações: (85) 3219.3699

terça-feira, 8 de julho de 2008

Underpendente, Blá blá blá e nova logo!

Há alguns meses atrás criei o ‘Underpendente’, primeiro nasceu o nome no qual achei fantástico e era o que realmente eu queria um nome bem autêntico e que ficasse na linha do Blog. Depois da criação do nome veio o Fotolog, comecei a colocar release de bandas, flyers de shows e coisas relacionadas e muita gente visitava e pedia algo mais e mais uma coisa mais extensa. E agora com algum tempo estou com o Blog esse que vós falo e que já é bem conhecido por amantes da música independente e fãns das bandas que já passaram e passam por ele. No começo colocava noticias, release de bandas e etc. E agora têm muito mais, entrevistas é um forte dele, e assim vai... Quero logo poder criar o site do Underpendente e deixar esse trabalho que eu tenho o maior prazer de fazer mais intenso. Agora criei uma nova logo pro under e que estará no orkut, fotolog e aqui no Blog para divulgar a marca. E quero agradecer a todos pelos elogios pela a força e também especialmente para as bandas que já passaram por aqui e que me passa uma energia muito boa são elas: Madame Saatan, O Quarto das Cinzas, Leela, Seychelles, Canja Rave entre outros... E vêm muito mais por ai várias entrevistas e matérias serão publicados logo. Obrigado!

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Filomedusa disponibiliza EP para download


Foto: Renato Reis


Filomedusa Bicolori – Nome científico do sapo Kampô, Kambô ou kampum. Espécie utilizada por tribos indígenas amazônicas como vacina para os males da alma. “A vacina do sapo afasta a preguiça, o azar e dá coragem... é a força viva da floresta”. A banda Filomedusa é formada por: Tiago Melo na bateria, Saulo Machado na guitarra, Daniel Zen no baixo e Carol Freitas na voz e formou-se em 2006 do encontro de músicos que já atuam na cena musical acreana. A banda Filomedusa, que reúne alguns dos melhores músicos da cidade, destacando a ótima cantora Carol Freitas, e acabam de disponibilizar na internet o EP da banda e eles escolheram o Myspace para hospedar as músicas e divulgar para todo o Brasil as belas obras musicais da banda, canções presentes na coletânea – 'Morte em Vida' (um hit) e 'O Que Eu Sou?' - são obras maduras, de banda com peso e estatura nacional da música alternativa, sonoridades que encanta. Filomedusa já tendo elogios em suas apresentações e sendo banda destaque de shows e em consolidado festival de música independente. Então baixem o EP da banda, escutem e viajem nesse barco de boa música! E aproveitem e fique ligado na agenda da banda em seu fotolog oficial: http://www.fotolog.com/filomedusa e saibam dos próximos shows da Filomedusa.

Baixe o EP da Filomedusa: http://www.myspace.com/filomedusa