sexta-feira, 20 de junho de 2008

Moptop em Fortaleza e novidades!

O quarteto carioca Moptop, esteve na ultima quinta feira 19.06 em Fortaleza e realizaram um show no Buoni Amicis. A banda já havia feito um show em Fortaleza em novembro do ano passado e esse ano voltaram para comemorar cinco anos do projeto Noise 3D, e fizeram como sempre suas apresentações eletrizantes. No show eles adiantaram que esse seria o ultimo show da banda da turnê do primeiro CD dos caras auto-intitulado, porque agora eles se preparam para lançar o segundo disco do Moptop que se chamará “Como se Comportar” que tem previsão de lançamento para final de julho para comecinho de agosto. Além dessa notícia eles cantaram três músicas novas do novo CD que se chamam: ‘Como Suportar’, ‘Contramão’ e ‘Beijo de Filme’. As músicas estão na mesma linha do CD antigo e com a mesma levada Indie Rock. Então é isso, o que nos resta é aguardar mais um CD bacana que há de vir. Ah! Yeahh Roooccckkk!

Gabriel Marques e Daniel Campos no Amicis em Fortaleza

Rodrigo Cury no Amicis em Fortaleza


Mário Mamede no Amicis em Fortaleza


Gabriel Marques e Daniel Campos

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Entrevistando Canja Rave

Foto: Fábio Nagel
Canja Rave, Podemos dizer que é um casal, uma dupla, ou melhor, uma banda com apenas dois integrantes como soa o dueto de vozes e instrumentos de Paula Nozzari e Christian Kochenborger.
Assim é o rótulo da banda, já de cara dar pra sacar de quem estamos falando. O Duo está lançando o 1° CD da Canja Rave que recebe o nome de “Da Canja a Rave”, e fiz uma entrevista com eles, e eles falam um pouco da carreira da banda, do CD, da turnê fora do Brasil e muito mais....

Luan / Underpendente: Como e quando foi criado a Canja Rave?
Canja Rave: A Canja Rave foi criada em 2005, no Rio de Janeiro. Nesta época nós dois ainda tocávamos com outras bandas e nos finais de semana, quando estávamos juntos, sempre surgia uma composição nova. Composições essas que não se encaixavam no repertório de nenhum de nossos trabalhos, assim resolvemos fazer a nossa própria banda...

Luan / Underpendente: A Canja Rave é formada por dois integrantes, que já são bem conhecidos mesmo antes da banda ser formada devido projetos anteriores. Além da Canja Rave atualmente vocês estão em outra banda?
Canja Rave: Não, atualmente nos dedicamos em tempo integral à Canja Rave!

Luan / Underpendente: Da Canja a Rave, esse é o nome do 1° CD da banda. Como foi o processo de gravação do disco?
Canja Rave: O disco foi todo gravado em Porto Alegre, no estúdio Submarino Amarelo do Duca Leindecker (Cidadão Quem), com produção do próprio Duca e do Leandro Schirmer. O processo de gravação foi interessante, pois na verdade gravamos duas vezes. Na primeira, seguimos os passos de uma gravação convencional, ou seja: guia metrônomo, bateria, guitarra, etc.. O Duca foi quem sugeriu que gravássemos tudo de novo, só que ao vivo. Segundo ele, nós teríamos uma forma de tocar juntos que não estaria sendo passada naquela primeira gravação. Então foi o que fizemos, gravamos bateria e guitarras ao vivo e depois as duas vozes juntas também, ao mesmo tempo. Isso deixou o disco com uma sonoridade e pegada muito mais próxima do que o show.

Luan / Underpendente: Em algum momento vocês pensaram na possibilidade de lançar o disco virtual devido à demora?
Canja Rave: Não o lançamos na íntegra virtualmente, mas é claro que tem músicas disponíveis na internet e é nela que fazemos a maior parte do nosso trabalho.

Luan / Underpendente: Porque a escolha do nome “Da Canja a Rave”?
Canja Rave: O nome tem o significado de polaridade, opostos que se complementam, feminino e masculino, yin e yang, forte e fraco, do 8 ao 80...
Esse termo surgiu por causa da irmã da Paula que é uma pessoa totalmente bipolar, um dia no Rio de Janeiro, ela estava tomando uma canja de galinha, toda “down” e de repente o celular dela tocou e ela estava combinando de ir numa rave. E nós pensamos: Nossa, da canja à rave!! Ou seja, do 8 ao 80 em poucos segundo...

Luan / Underpendente: As músicas que estão disponíveis no Myspace da banda, elas estão todas na mesma roupagem do disco?
Canja Rave: Sim.

Luan / Underpendente: Quanto tempo vocês levaram para gravar o CD? E quem tomou de conta da produção?
Canja Rave: Levamos quase um ano e meio em função de ter regravado tudo, com produção nossa, de Duca Leindecker e Leandro Schirmer.

Luan / Underpendente: Vocês podem comentar como foi o processo de composição e de gravação da música Chega?
Canja Rave: Em geral todas as composições são feitas assim: o Chris faz a música e as melodias e a Paula faz as letras. Os arranjos são feitos pelos dois.

Luan / Underpendente: Existem algumas bandas gaúchas que deixaram sua cidade para morar em São Paulo e tentar viabilizar mais o trabalho da banda. Vocês pensam nessa possibilidade
com a Canja Rave também?
Canja Rave: Olha, nós adoramos São Paulo, mas acho que ainda não haveria essa necessidade, mas quem sabe um dia??

Luan / Underpendente: Em julho vocês embarcam para os Estados Unidos para fazer uma turnê internacional com a banda. O que vocês prepararam para os americanos?
Canja Rave: Vamos fazer o show exatamente igual ao que fazemos no Brasil. Vamos tocar praticamente todas as músicas do nosso primeiro disco em português, mais algumas versões de bandas que adoramos como Ramones, por exemplo.

Luan / Underpendente: Quando retornarem ao Brasil, o que o público da Canja Rave pode aguardar?
Canja Rave: Uma banda feliz, com muita energia e gás, morrendo de saudade de tocar aqui no Brasil.

Luan / Underpendente: Das bandas do cenário independente brasileiro. Quais as que vocês mais curtem e se identificam com o som?
Canja Rave: Gostamos de muitas bandas do cenário independente, que fazem músicas de estilos bem diferentes do nosso, mas que adoramos! Por exemplo, Pata de Elefante, Locomotores, Brothers of Brazil, Malu Magalhães, etc.

Luan / Underpendente: Como você descreveria a performance da Canja Rave no palco?
Canja Rave: Tosca e barulhenta! hehehehe

Luan / Underpendente: Existem outros projetos pra banda no decorrer de 2008?
Canja Rave: Este ano além de tocar nos Estados Unidos, ainda tocaremos na Argentina, no Uruguai e é claro, pretendemos fazer shows também em todos os cantos possíveis do nosso país.

Luan / Underpendente: Que mensagem vocês deixam para toda galera que curte a banda?
Canja Rave: Em primeiro lugar, agradecer a todos que nos acompanham e continuam nos dando a maior força. E depois, esperamos que as pessoas gostem do disco, entendam a proposta e principalmente, nos dêem a honra de suas presenças nos nossos shows se divertindo junto com a gente!! ROCK!!

Compre o CD da Canja Rave : http://www.livrariacultura.com.br/

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Leela e seu "Troço"

Foto: Gabriel Wickbold


Rock, game, projeções, caixas escondidas e muito mais no novo show do LEELA!

O lançamento do novo clipe, quer dizer, troço do Leela, “Pequenas Caixas” (http://www.praquemaisumclipe.com.br/) trouxe ações interativas e inovadoras que incluem um game onde os fãs podem jogar o próprio clipe, um site http://www.pequenascaixas.com.br/ repleto de QR-codes com conteúdos exclusivos da banda para celular e senhas alfa-numéricas que, procuradas na Internet, levam a vídeos incríveis da banda onde os fãs podem participar de diversas promoções e concorrerem a prêmios bacanas como violões, amplificadores, kits de pratos de bateria, shows exclusivos, Melissas, além de uma Scooter sensacional.
Para a Turnê de lançamento do troço e do álbum “Pequenas Caixas” (Arsenal / Universal), o Leela preparou um show de rock interativo repleto de novidades.
“Pequenas Caixas” é o nome do novo disco do Leela, o primeiro após o sucesso do álbum anterior, auto-intitulado, lançado pela EMI em 2004. Com as músicas “Te Procuro”, que fez parte da trilha da Malhação, “Odeio Gostar”, “Ver O Que Faço” e “Rádio Blá”, o Leela foi a grande revelação do ano de 2005.
Em 2006, iniciaram a produção do novo álbum quando passaram um mês enfurnados num sítio em Itaipava (RJ) e outro, numa casa na Vila Madalena (SP).
Em 2007, com a mudança da banda para São Paulo, gravam e lançam o álbum “Pequenas Caixas” pela Arsenal/Universal Music.
No repertório do show o hit “Pequenas Caixas”, os rocks dançantes “Garota-Espelho”, “6 Horas Sem Desculpas”, “Sem Final”, “P.S.” e as parcerias com o poeta multimídia Fausto Fawcett, “Amor Barato”, “Mundo Visionário“ e “Delirium”, além dos sucessos do primeiro álbum LEELA (2004) como “Sou Assim” onde rola uma super performance de Bianca Jhordão no theremin, primeiro instrumento eletrônico criado no início do século passado.
No ambiente do show, projeções surreais feitas pelo designer Felipe Vellas (o diretor do clipe de "Pequenas Caixas"), um ARCADE de verdade onde o pessoal vai poder jogar o game do clipe, e durante a apresentação, será convidada uma pessoa da platéia para jogar o game no telão enquanto a banda toca a música "Pequenas Caixas".
Pequenas caixas serão deixadas no ambiente do show com segredos que darão brindes especiais para quem desvendá-los. Também haverá uma antena bluetooth distribuindo conteúdos exclusivos da banda para quem tiver o celular bluetooth habilitado. Pra finalizar, o mais gostoso: uma distribuição de drops FREEGELLS será feita pela banda durante a apresentação para refrescar a platéia.
Rock, interatividade e diversão na certa!

terça-feira, 3 de junho de 2008

Entrevistando Seychelles

Foto: Habacuque Lima

O Seychelles está no centro de uma super explosão da música
independente na cena paulistana. Com músicas impressionantes
parecendo feitas de esculturas e obra moderna e com variadas
parcerias. Conversei com Fernando Coelho e Renato m Cortez
e eles falam sobre a banda e o que vem por ai...

Bem-Vindos!

Luan / Underpendente: Como surgiu o Seychelles?

Renato: Seychelles surgiu da união de dois nichos diferentes. No fim de 2002, existia o Zumbigo, banda que Renato, Chapolin e Fabio Pinc, produtor dos discos do Seychelles faziam parte. Gustavo já fazia parte de outras bandas mais antigas com Renato e Fabio, na fim da década de 90. Mas foi quando Coelho apareceu, em 2002, que o Seychelles nasceu, em uma rave.

Fernando: Era pra ser uma banda de música própria para subir no palco e extravazar nossa toxina paulista.

Luan / Underpendente: O Seychelles é uma explosão criativa da música independente de São Paulo. Por quem são compostas as músicas da banda? Existe algum tipo de inspiração para elas serem compostas?

Renato: Em sua maioria, por Gustavo e Coelho. Diz aí, Coelho,,

Fernando: Todos na banda compoem. Atualmente o processo de composição tem sido cada vez mais compartilhado. Composições de casa costumam ser mais introspectivas, mas quando queremos algo mais direcionado, acabamos sabendo o que precisa ser criado depois uns cigarros. No nananenen temos muitas maluquices pessoais e devaneios otimistas como inspirações. As músicas no contexto do disco como um todo trazem uma dualidae constante, tanto na sonoridade quanto nas letras. São temas diferentes mas que são do universo de todos nós.

Luan / Underpendente: A banda já tem dois trabalhos lançados, o EP e o Ninfa do Asfalto. Os dois foram lançados de forma física?

Renato: Sim, sim! Com artes gráficas muito bonitas, feitas por nossos amigos artistas Serguei Dias e Dado Mota, respectivamente.

Fernando: Acreditamos no objeto palpável de arte consumível e colecionável.

Luan / Underpendente: Qual o seu conceito a respeito do trabalho lançado de forma
física e do virtual?

Renato: Bom, o EP foi feito no esquema 'do it yourself'. Encarte cortado na mão, CD queimado em casa, adesivos colados no rótulo. Isso pode ser tratado com um luxo, hoje em dia, com o MP3. Mas o disco sempre foi, e sempre será uma peça necessário pra gente. É como uma meta a ser cumprida, um objetivo finalizado. Poxa, é o registro de uma época de nossas vidas! Tem que envazar uma energia, condensá-la em alguma matéria, não só como um símbolo de uma época, mas como um objeto útil, vivo.

Fernando: Eu prefiro que chegue ao público em todos os formatos possíveis, à escolha de cada um. Valorizamos a arte visual e não damos como morta nenhuma midia. Independente de como lançar, tem que ter uma unidade visual e de repertório para ser identificado como um disco (uma obra).

Luan / Underpendente: “Poperô da Reposição Hormonal” é uma música do próximo trabalho do Seychelles que já está para download na net, e a banda já vem tocando em seus shows. O público vem dando boa resposta a respeito da música?

Renato: Pra mim, ela é divertida de tocar. É a nossa dada-música. Desconstrói, arrisca, não explica, entretem. E o nome dela não é mais esse. Encurtou pra 'Poperô'.

Fernando: Poperô é sempre das músicas mais festejadas pela galera que vai nos ver ao vivo (apelidada de “segura os peitos” pelas meninas). Ela tem algo de lento e romântico quando começa, ai um baixo distorcido entra e tudo vira eletro, mas volta pro calmo e termina caótica. É uma das músicas que nunca sai igual de um show pro outro pelo fim maluco que tem.

Luan / Underpendente: Além da música “Poperô da Reposição Hormonal”, a banda já divulgou o nome do próximo álbum intitulado ‘Nananenen’. Ele vai está na mesma linha dos trabalhos anteriores do Seychelles?

Renato: Nananenen é a ponte. Ponte pra onde? Fecha os olhos e vem... é a pílula vermelha.

Fernando: No Nananenen exploramos sem exagerar, conseguimos trazer beleza e melodia, uma poética com raiva. Rumo a ser um pouco política e suja, mas o acabamento ficou ainda melhor que o Ninfa. Ficou elegante.

Luan / Underpendente: Nananenen, lançamento oficial 5/7 no CCSP. Ele será lançado pela Mondo 77 ? Comenta mais sobre?

Renato: O Gustavo da Mondo sempre deu uma puta força pra gente. Um dos shows mais impressionantes que o Seychelles já fez foi no antigo Mondo 77, bar de Campinas. E tinha pouca gente, mas a gente conseguiu sorrisos de todos. Desde lá, a coisa foi se estreitando. Se olharmos pra trás, dá pra traçar uma linha, e essa parceria é só uma continuação natural do processo. Show especial. Os lançamentos são os momento onde a gente deposita a maior energia da banda. É nossa superação. To empolgado.

Fernando: A Mondo foi a que mais nos valorizou. Nosso baterista (Paulo Chapolin) voltou de uma reunião com eles e me falou: Eles nem precisaram ouvir o disco pra lancá-lo por que acham que vindo do Seychelles é fantástico de qualquer maneira.

Luan / Underpendente: Como e de quem foi a idéia de pôr o nome do próximo disco da banda de ‘Nananenen’?

Renato: Coisa do Coelho. Abracei de prima.

Fernando: Foi minha com apoio e fé do Renato, como somos quatro, nos dividimos por um tempo sobre o nome, acabei tendo que explicar milimétricamente o conceito. Desde as letras e estéticas dentro das nossas músicas até o logotipo que criei para mostrar como o nome poderia ser gráfico e sair do contexto apenas musical.

Luan / Underpendente: O que a banda tem escutado atualmente? Isso influi nas composições
para as músicas do Seychelles?

Renato: Vixe.. Cada um no seu mundo. As vezes rolam umas intersecções. Eu to no under 60´s. Tudo que seja mono, mas com músicos de verdade, to ouvindo.
Sei que o Gustavo tá na onde Western.

Fernando: Mesmo estudando música mais séria e ouvindo trilhas sonoras antigas acabamos sempre reverenciando Beatles, David Bowie e Mutantes.

Luan / Underpendente: Fernando e Renato, das bandas do cenário independente brasileiro, qual vocês mais curtem?

Renato: Mamma Cadela é irmã, mas eu não canso de elogiar porque os caras são foda. Ninguém faz o que eles fazem e sobram. Vanguart também é um 'colírio' pros ouvidos. Daniel Belleza & os Corações são foda, tb. Eu gosto da banda pelos shows. É lá que eu sou (ou não) convencido pelo espetáculo. A Monique Maion também tem uma presença incrível, além de um puta voz refinada... Coisa rara, hoje em dia.

Fernando: Ludovic, Charme Chulo, Patife Band, Tatá Aeroplano e as instrumentais Hurtmold, Fóssil, Músicas intermináveis para viagem e Discotiki.

Luan / Underpendente: A respeito dos meios de divulgação de música independente, o que você tem a dizer sobre? Qual seu preferido e qual deles mais têm ajudado o trabalho do Seychelles?

Renato: Todos. Não tem um que vai te resolver a vida. Tem que ser incisivo, espaçoso.

Fernando: Hoje em dia, sendo independente, não é tão impossível chegar nos meios de comunicação. Mas como chegar requer trabalho e contatos, isso no Brasil custa um tanto, de alguma maneira ou outra. Continuaremos garimpando boa música na Internet e nos esmurrando na frente da televisão.

Luan / Underpendente: Ouvi falar que o Seychelles estava preparando um DVD de um show da banda que conteceu em São Paulo. É isso mesmo?

Renato: Flavio Soares editou.. Maior galera gravou. Tá pronto, nos finalmentes. Tá under com requinte.

Fernando: O DVD já está finalizado, mas não foi pensado uma maneira de lançá-lo ainda, por enquanto funciona como material promocional. Mas pensamos em subí-lo em algum site que possa ser visto em alta qualidade de imagem e na íntegra, para quem não pode ver facilmente um show do Seychelles por questões de horários e localidade.
O show em questão foi no MIS (museu da imagem e do som) e fez parte de uma projeto que juntava imagem e música, acabamos nos apresentando na frente da tela do cinema com imagens sobre nós, com edições do nosso cinegrafista Ricardo Seco.

Luan / Underpendente: Além do CD novo, existem outros projetos que a banda deseja apresentar ainda em 2008?

Renato: A banda, eu não sei. Queremos lançar esse disco e tocar bastante. Mesmo! Isso naturalemente nos levará a outras possibilidades. É assim. Tem que surfar os momentos. Remar a favor e estar aberto pro que a estrada nos traz. Quero tocaar!

Fernando: Juntamos 2 amigos, o Ladislau (baterista do Mamma Cadela) e Mauro Motoki (guitarrista do Ludov) com o nome de "O Homem Ancestral". Esse projeto toca ao vivo os discos que nosso cantor Gustavo Garde gravou em parceria com o Renato, e por enquanto vamos tocando despretenciosamente por bares que acomodam a sonoridade deste projeto. Eu gravei com o Renato e com o Vanilson (baixista do Mamma Cadela) um disco chamado "Sala do Aborto", que conta com várias participações de amigos de algumas bandas de São Paulo e vamos liberá-lo no site do Seychelles até o fim do ano.

Luan / Underpendente: Obrigado pela entrevista Fernando e Renato! Que mensagem vocês deixam agora para o público que acompanha o Seychelles?

Renato: Tome conta do seu metro quadrado, onde quer que vc esteja. Tenha um cantil na mochila, e aprenda a nadar. E estão todos convidados pro show de lançamento do Nananenen, dia 5 de Julho, no CCSP.

Fernando: Dêm mais atenção as bandas que você consiga distinguir os instrumentos, que o instrumental dê prazer ao ser descoberto e que as letras instiguem algo a mais do que a pura diverção manjada. Apreciem um velho pianista de Jazz como um bom vinho Chileno ou um grande meste de Kung Fu.
Link's do Seychelles: